De Miro Palma, no jornal Correio* desta terça-feira:
`A eficácia de Souza é indiscutível. Em 31 jogos neste ano, marcou 26 gols e deu seis assistências. Os números são favoráveis ao artilheiro, mas, levando em consideração as 67 partidas do Bahia em 2012, o Caveirão se endivida. Para o torcedor tricolor, fica difícil imaginar que um dos principais líderes do time, dono de um dos maiores salários do elenco, participe de apenas 46% dos jogos na temporada.
Sábado, diante do Grêmio, em Pituaçu, o jogador retorna depois de um mês afastado devido a um estiramento na coxa. "Souza é o nosso artilheiro. Possui uma característica única no elenco, que é de segurar a marcação", diz o goleiro Marcelo Lomba.
Das 32 rodadas da Série A, Souza esteve em campo em 14. Com ele, o aproveitamento é de 45%, sem o Caveirão, cai para 31%. "Ficamos reféns dele. É uma referência, mas não podemos deixar toda a responsabilidade com ele", completa o paredão.
Lesões - O baixo número de jogos na temporada pode ser explicado pelo alto número de lesões. Desde janeiro, foram cinco problemas: três estiramentos na coxa direita e dois incômodos musculares. Aliado a isso, uma suspensão de quatro partidas imposta pelo STJD. Souza foi punido por causa de uma cotovelada aplicada no zagueiro Antonio Calos, na derrota por 3x0 para o Botafogo, no Engenhão, pela oitava rodada do Brasileirão.
Vale lembrar, no entanto, que o centroavante participou das finais do Baiano, contra o Vitória, no sacrifício. Ele e o Bahia pagaram caro por isso. Na época, Souza agravou um estiramento de grau 2 na coxa e, após os jogos decisivos, ficou de fora das sete primeiras partidas do Bahia na Série A. Nesse período, foram quatro empates, duas derrotas e somente uma vitória.`
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