"Quero ser bicampeão e levantar o troféu na Fonte"

segunda-feira


O zagueiro Titi, recentemente envolvido em boato de negociação com o Palmeiras, foi entrevistado pelo jornal A Tarde e falou sobre a suposta proposta paulista, o desempenho do time em 2012 e os novos objetivos para a próxima temporada. O bate-papo foi publicado na sexta-feira. Leia:
Nos últimos dias, surgiu o boato aqui em Salvador de sua possível venda para o Palmeiras. Soube desta negociação? O que há de verdade nisso?
Eu soube por amigos que me ligaram. Fiquei feliz. É sempre bom ter seu trabalho reconhecido, mas hoje não me vejo fora do Bahia. Sinto-me muito feliz aqui em Salvador. Ainda tenho mais dois anos de contrato com o clube (até dezembro de 2014) e vou cumprir.
Qual o balanço que faz da temporada 2012?
Feliz pelo primeiro semestre. Fomos campeões baianos. Fazia muito tempo que isso não ocorria. Logo depois veio a Copa do Brasil, na qual acho que poderíamos ter chegado mais longe. Tínhamos um grupo formado para isso. A gente tinha totais condições, até de buscar o título também. Aí, veio o Brasileiro... (pausa) Ficamos muito abaixo do esperado.
O que faltou? Apesar de a defesa ter sido a sétima melhor do Brasileiro, o time só se salvou da queda na última rodada.
Futebol é assim, você tem que estar evoluindo a todo momento. Após o Baiano, tivemos uma queda de rendimento. Não sei o que houve. Se formos analisar todos os jogos da competição, vemos que perdemos pontos importantes. Empatamos muitos jogos em casa, alguns por culpa nossa. Detalhes que nos custaram muito caro.
Você, como capitão, ficou chateado com o fraco desempenho do time?
Não é bem chateado, mas triste. Tínhamos um time qualificado... era para chegarmos entre os dez primeiros. Não tenha dúvidas disso. Demoramos para engrenar.
O crescimento do Bahia no certame coincide justamente com a chegada do Jorginho. Ele renovou por mais um ano. Como você encara essa notícia?
Soube por um telejornal aqui em Pelotas (RS). Foi um cara que desde sua chegada nos deu tranquilidade. Mostrou o seu modo de trabalhar. Era aquilo que estávamos buscando na competição. Estou feliz demais pelo professor ter ficado, e o Anderson Lima (auxiliar técnico) também. São duas pessoas de caráter. Considero sua permanência, um título para o Bahia. Sei que ele foi muito assediado por outros clubes. É para festejar essa permanência.
Jorginho ficou, mas Lucas Fonseca e Alyson, seus parceiros de zaga, devem sair. E aí?
Fico um pouco chateado por essas possíveis perdas. São companheiros que fizeram bons trabalhos, nos ajudaram bastante. É claro que dá um pouco de frustração. Mas tenho total certeza de que, se eles saírem mesmo, a diretoria vai atrás de nomes consagrados para substitui-los.
O que espera de 2013?
Quero ser bicampeão Baiano. Sei que vai ser mais difícil, mas temos condições de alcançar esse título. Não só este, mas ganhar a Copa do Nordeste também. Na Copa do Brasil, que é um campeonato que dá visibilidade imensa, o objetivo é colocar o time na Libertadores. E, no Brasileiro, nada de sofrimento. Já basta! De início, ficar entre os dez. Mas almejo uma posição melhor ainda.
No próximo ano, o Bahia vai jogar na Arena Fonte Nova...
Vou ser sincero. Estou pensando nisso direto. Vi uns vídeos antigos da Fonte Nova. Era coisa de arrepiar, impressionante. Fico imaginando jogar agora  para 60 mil torcedores do Bahia. Ouvir a Nação Tricolor chamar meu nome. Vai ser demais. Estou ansioso para isso. Quem sabe erguer um troféu lá. Ia ser bom demais, não é?
Melhor ainda se for contra o Vitória, não é ?
Não quero polêmica. Nada disso. Seja qual for o adversário, será gratificante.
E os Ba-Vis na elite em 2013?
Que vença o melhor...”

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